segunda-feira, 15 de março de 2010

CUIDADO COM AS ARMADILHAS DAS OPERADORAS E PROVEDORES DE INTERNET.

Imagem: dreamstime

15 DE MARÇO: DIA DO CONSUMIDOR! DATA QUE VEIO A CALHAR!!!

Aviso àqueles que tem interesse em assinar com um provedor da internet, especialmente se este for "Oi". É descabível a falta de consideração desta empresa para com os assinantes, quer seja antigo ou novo, pois o script é um só, onde os atendentes falam o obvio, lendo no monitor  as instruções sem no entanto entendê-las e ao serem questionados sobre qualquer situação diferente do que está escrito, se perdem completamente e daí por diante é um tal de fazer jogo de empurra, dando números de 0800 para lá, 0800 pra cá, e nenhum deles sabem exatamente do que se trata e não conseguem resolver ou ao menos nos esclarecer.
Resolvi fazer um plano com a operadora Oi, o "Oi Total", cuja publicidade era tudo de bom: tantas horas gratuitas para falar de fixo para fixo, de fixo para celular, de celular para celular, portabilidade e o escambau.
Além disso um plano interessante do provedor Oi, cuja velocidade seria de 1 Megabyte para o interior, pois na capital são 2 megabytes. Estou me referindo ao Estado da Bahia, neste caso, 1 megabyte porque moro no interior. Aqui quem detém o mercado do acesso rápido a internet é a Oi Velox.
Bem,. se eu não procuro entender o funcionamento do sistema, eles pouco se importam de informá-lo, da mesma forma que ocorreu comigo. A razão pela qual eu optei em mudar de provedor, foi o fato de, no provedor anterior em ter apenas 300 Kbps de velocidade, e o meu interesse foi de encontro ao anunciado pela "Oi" que era 1 megabyte. Fiz a assinatura do Oi Total mais o provedor Oi, achando ter feito um bom negócio. Para mim a omissão de informações é tão grave quanto a mentira, e, na minha concepção eles mentiram ao não esclarecer que a velocidade estaria sujeito a uma análise do departamento tecnico da Velox, para saber se na região onde eu moro, o sistema comportaria uma velocidade de 1 megabyte.
Sabe quando eu soube desta situação? Hoje, 15 de Março de 2010, dia em que se instituiu DIA DO CONSUMIDOR! Saibam os senhores que um, o Velox, não tem nada a ver com o outro, o provedor Oi. Que um você assina para ter acesso a internet e o outro que determina a velocidade. A partir daí, usam e abusam da nossa paciência, tornando a situação um verdadeiro samba do crioulo doido, onde, um pede para ligar num 0800 que não sabem resolver nada, este manda para outro 0800 que sabe menos que o anterior, e assim segue a o jogo do empurra-empurra. Uma verdadeira arapuca, armadilha ou o que quer que signifique embromar, enrrolar, ludibriar. 
No final das contas recebo de uma atendente da Velox a seguinte orientação: Sinto muito senhor, mas se não estiver satisfeito cancele a assinatura. Eu imagino quantas pessoas não passam por este mesmo problema, e a grande maioria, infelizmente, não tem o Papa para reclamar, tendo que engolir goela abaixo os abusos praticados por estas empresas que, corrompem peças chaves dentro do governo, não sofrem nenhuma sanção, abusam da prática leonina em seus contratos, e saem ilesos deixando o prejuízo para o consumidor.
ISTO É UMA VERGONHA, plagiando a frase do jornalista Boris Casoy. 

Claudio de Souza

SAÚDE: MULHERES QUE BEBEM PODEM ENGORDAR MENOS,DIZ ESTUDO.


Um estudo realizado nos Estados Unidos sugere que mulheres com peso normal que bebem moderadamente ganham menos peso e correm menos risco de ficarem obesas do que as que não bebem.
A pesquisa, publicada na edição desta semana da revista científica Archives of Internal Medicine, analisou cerca de 19 mil mulheres acima dos 39 anos, com peso considerado normal (índice de massa corporal entre 18.5 e 25) , por um período médio de 13 anos.
No primeiro questionário aplicado na pesquisa as participantes relataram o consumo diário de bebidas alcoólicas. Cerca de 38% (7,3 mil) afirmaram que não bebiam álcool, enquanto quase 6% afirmaram que bebiam moderadamente, ou seja, duas taças de 150 ml de vinho por dia, e cerca de 3% bebia mais do que isso, cerca de 30 gramas de álcool por dia.
Ganho de peso
Durante o período da pesquisa, as mulheres ganharam peso progressivamente. Mas os resultados mostraram que aquelas que não consumiam bebidas alcoólicas engordaram mais e que houve uma relação inversa entre o ganho de peso e o consumo de álcool.
Segundo os responsáveis pelo estudo do Brigham and Women's Hospital, de Boston, mesmo considerando fatores como a dieta, o fumo e a prática de exercícios, o estudo sugere que as mulheres que bebiam menos ganharam mais peso.
Segundo os cientistas, as mulheres que consumiam álcool parecem substituir outras comidas pela bebida, fazendo com que o consumo de caloria não fosse tão elevado.
De acordo com os resultados, as mulheres que bebiam moderadamente (entre 15 e 30 gramas de álcool por dia) foram as que ganharam menos peso e que ficaram no grupo de menor risco de obesidade – cerca de 30% menos risco do que as que não ingeriam nenhuma bebida alcoólica.
Os pesquisadores afirmam que os resultados estavam associados a quatro tipos de bebidas – vinho tinto, vinho branco, cerveja e licor. O estudo afirma ainda que a melhor relação entre peso e consumo de álcool se deu com as mulheres que ingeriam vinho tinto.
Recomendação
Apesar dos resultados, os cientistas afirmam que os benefícios e reações adversas do álcool em cada indivíduo deve ser analisado antes de recomendar o consumo.
“Serão necessárias mais pesquisas para elucidar o papel do consumo de álcool e o metabolismo da bebida no equilíbrio da energia e para identificar fatores comportamentais, psicológicos e genéticos que podem modificar os efeitos do álcool”, afirmam os pesquisadores, liderados por Lu Wang.
Segundo a nutricionista e porta-voz da Associação Dietética Britânica, Catherine Collins, é preciso ter cautela em concluir que beber pode ajudar a perder peso.
“Seria um erro pensar que consumir álcool vai ajudar a emagrecer”, disse.
“Sabemos que as calorias do álcool contam. Para aquelas que bebem demasiadamente, por exemplo, as bebidas tem um grande impacto no peso”.
A nutricionista alertou ainda que as mulheres que participaram do estudo tinham peso considerado normal no início da pesquisa e já teriam mais de 39 anos – idade na qual, segundo ela, já se ganhou peso e seria uma proeza estar na faixa de peso normal.
“Por isso, as descobertas sobre o ganho de peso nesse grupo não devem traduzir para outras mulheres”, afirmou.

Fonte: BBCBrasil

quinta-feira, 11 de março de 2010

MÚSICA > O RICO E O POBRE!

Uma sátira muito bem retratada nesta música do Ary Toledo.
Ela é tão verdadeira e atual, que é difícil discordar das comparações.

segunda-feira, 8 de março de 2010

MULHERES EM ASCENSÃO.

Imagem: dreamstime

Aumenta o número de mulheres em cargo de chefia, mas salário é inferior ao do homem.

Neste Dia Internacional da Mulher há boas e más notícias sobre o mercado de trabalho. A boa: a dedicação feminina nas empresas está gerando resultado positivo e vem crescendo o número de mulheres em cargos de liderança. No entanto, um antigo problema ainda ronda o cenário: o salário de uma mulher ocupando o mesmo cargo de um homem ainda é menor.
De acordo com a Great Place to Work, consultoria internacional que faz a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar em 44 países, o mercado profissional feminino está em ascensão. Em 2009, 43% dos postos de trabalho nas 100 melhores empresas para se trabalhar eram ocupados por mulheres e elas estavam em 36% dos cargos de liderança nessas organizações. Em 1997, apenas 11% dos cargos de chefia eram ocupados por mulheres.
“As empresas têm percebido cada vez mais o valor do perfil feminino nas organizações e tirado proveito de suas características. A sensibilidade, a flexibilidade e a capacidade de lidar com conflitos da mulher se transformam em maior produtividade nas organizações”, entende Andrea Veras, diretora da Área de Desenvolvimento de Lideranças da Great Place to Work.
“O acesso das mulheres às posições de chefia, gerência e diretoria vem aumentando. Mesmo nos altos níveis da administração governamental - nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário -, a participação vem se ampliando”, afirma José Pastore, professor titular da Faculdade de Economia e Administração da USP e especialista em Economia do Trabalho.
Salários
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres recebem cerca de 65% da renda dos homens. Além disso, uma das conclusões do estudo “Mulheres e trabalhos: avanços e persistências”, que será divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é que apesar de ocuparem cada vez mais postos no mercado de trabalho, as mulheres ainda estão encarregadas da maior parte dos afazeres domésticos.
Um relatório divulgado no início do mês pela Diretoria da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, confirma a jornada dupla das mulheres: “Ao se conjugarem as horas de trabalho dedicadas às tarefas domésticas com àquelas referentes à jornada do mercado de trabalho, a média semanal total delas alcança 57,1 horas e ultrapassa em quase cinco horas a dos homens (52,3 horas).”
“Além de ganhar menos, elas demoram para ser promovidas, mas já foi pior”, pondera Andrea. Segundo ela, a mulher sempre precisou se dedicar para ter conquistas profissionais e por muito tempo ainda será assim. “A maioria delas tem um papel importante na vida doméstica e também tem uma grande demanda para provar sua capacidade profissional.”

NÚMEROS:
42,5 milhões
DE MULHERES
Estavam no mercado de trabalho brasileiro em 2008, segundo relatório da Organização Internacional de Trabalho, o equivalente a 43,7% do total de 97 milhões de pessoas
55,9%
É A TAXA DE PARTICIPAÇÃO
Das mulheres no mercado de trabalho, em 2009, na Região Metropolitana de SP, de acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)
20,9 horas
GASTAS POR SEMANA
Pelas mulheres trabalhadoras com os afazeres domésticos. Para os homens ocupados, o tempo gasto é de 9,2 horas semanais. A média geral é de 16 horas.

Lorraine de Matos é gerente geral da Cultura Inglesa de São Paulo. “Existe uma curva de aprendizagem necessária e é nossa experiência, os acertos e erros e como lidamos com isso, que definem o caminho. Ter objetivos claros e a vontade de vencer são fatores críticos de sucesso. Quem tem paixão pela sua área de atuação tem uma enorme vantagem, que é o meu caso. Para mulheres em início de carreira, recomendo ter sempre foco no rumo, tenacidade e disciplina. “
Amalia Sina é proprietária da Sina Cosméticos e foi presidente da Philip Morris do Brasil, da Walita do Brasil e vice-presidente da Philips para a América Latina.
“Antes de tudo, a mulher precisa estabelecer qual sua ideia de felicidade. Para crescer na carreira, ela deve estudar o tempo todo, saber falar muito bem e até brigar em inglês, ter preparo físico e estar ciente de que os sacrifícios são necessários, como ficar longe dos filhos, do marido e da família quando for preciso. “

Fonte: jornaldatarde

sexta-feira, 5 de março de 2010

DIRETO DAS MINAS GERAIS: TRIBUTO AO MICHAEL JACKSON.

Na maior empolgação do rítmo da música, e sem nenhum constrangimento, a dupla colocou para fora o sentimento de liberdade, de bailarem, de criarem seus próprios passos e coreografia.
Se tocassem a música do Carlinhos Brown, Água Mineral, eles entenderiam a letra de outra forma:

Bebeu cachaça? não!
Quer tomar uma? quero!
Olha, olha, olha, olha a branquinha
Olha a branquinha
Olha a branquinha
Olha a branquinha
É pura do alambique 
Você vai ficar legal

Eita trem bão!


BEBA COM MODERAÇÃO, PARA NÃO PASSAR CARÃO!

APRENDA A FAZER E SERVIR COQUETÉIS EM CASA.

A crise econômica, que certamente obrigou muitos a controlar os gastos com as saídas noturnas, bem como a tomada de consciência sobre os perigos de beber e dirigir vêm impulsionando o consumo doméstico de bebidas. Dados publicados recentemente apontam o crescimento de vendas de bebidas nos supermercados e lojas especializadas nos EUA e Europa, revelando inclusive esforços de marketing de grandes empresas do segmento, focando o consumidor doméstico. No Brasil, a queda no consumo de bebidas em bares e restaurantes pode ser sentida também nas estratégias adotadas por alguns estabelecimentos que, aos poucos, vêm estimulando seus clientes a trocar o chopinho e a cervejinha por coquetéis, o que oferece maior margem de lucro às casas.
Diante dessa realidade, chamar alguns amigos em casa e animar o encontro com alguns coquetéis preparados por você pode ser uma boa alternativa. Para que esta alternativa tenha sucesso, alguns cuidados são necessários, como ter receitas de coquetéis ao alcance das mãos. Preferencialmente, sem abrir mão dos clássicos. Além de serem receitas conhecidas cujos ingredientes não devem ser muito difíceis de achar em lojas e supermercados, os coquetéis clássicos sempre podem render boas histórias para contar.
A primeira coisa a fazer é selecionar algumas receitas de coquetéis com as quais você se sinta à vontade. Nada de drinques sólidos, gelatinas, espumas e pirotecnias. Preparações simples podem ter grande efeito. Além da escolha de receituário adequado, alguns cuidados na preparação são importantes. Na chegada de seus convidados, caso tenha alguma afinidade com a prática de preparo de coquetéis para um grupo, você certamente já terá adiantado as coisas antes da noite começar, como, por exemplo, garantir que o balde de gelo e as bebidas estejam à mão. Provavelmente, também já providenciou e organizou seus principais elementos de decoração, como tiras de casca e finas fatias de limão, laranja, etc. Esse conjunto de pequenas providências antes de iniciar o trabalho propriamente dito, é o que os profissionais chamam de mise en place. Caso não tenha tomado ainda nenhuma dessas providências, não se afobe. Não tente servir seus coquetéis de imediato.
Convide seus amigos a observá-lo nesses preparos. Primeiro sirva algo simples, que não tome o tempo que você utilizaria para seus preparos, mas que possa mantê-los com algo à mão para bebericar enquanto conversam. Pode ser algo trivial, como uma água com gás ou tônica em um copo com gelo e uma rodela de limão. Isso reduzirá principalmente o seu stress. Se você estiver estressado e afobado, seus convidados ficarão desconfortáveis. Outro motivo para se organizar antes de iniciar os serviços é que uma vez iniciadas as operações de misturar, mexer e bater, não será conveniente interrompê-las a cada 15 minutos para providenciar material para o próximo drinque.
Ambiente organizado, amigos à volta, hora de iniciar os trabalhos: It¿s show time! Vamos tratar agora de alguns cuidados na hora da produção do coquetel. Desde o surgimento da coquetelaria (que muitos autores concordam que deve ter se dado em algum momento entre o final do século XVIII e início do XIX), um sem número de publicações contendo receitas já foram impressas. Durante os anos de 1980 e 1990, quando a mixologia ressurgiu com força, além de uma série de reprints de manuais famosos, como o The bar-tender¿s guide: how to mix drinks, escrito por Jerry Thomas em 1862, outras tantas obras surgiram contemplando ensinamentos básicos sobre coquetelaria, dados históricos e outras curiosidades, além de receitas de drinques.
Entre os livros disponíveis sobre coquetelaria, alguns são marcados pelo rigor com que discutem e apresentam as formas de preparar um bom coquetel. Este é o caso da obra The joy of mixology, de Gary Regan (Potter, 2003). Ao lado de nomes como Dale DeGroff e Ted Haigh, Gary Regan é um reverenciado tutor de barman que escreve de forma didática e precisa. Entre as quase 400 páginas de seu livro, é possível coletar uma série de dicas bem humoradas que só poderiam ter sido dadas por quem conhece os dois lados do balcão. Suas observações e ensinamentos não se prestam apenas aos profissionais, podendo ser úteis também para o mixologista doméstico, que deseja entreter suas visitas nos finais de semana. Vejamos algumas delas.
Segundo Regan, o mais importante aspecto de qualquer coquetel ou mistura de bebidas é o equilíbrio. Mas o que significa dizer que um coquetel tem equilíbrio? Isso quer dizer que os elementos essenciais a serem percebidos pelo paladar devem estar presentes em um coquetel. Uma bebida extremamente doce, sem nenhuma nota de acidez e toques de amargor, por exemplo, certamente será uma bebida enjoativa, sem profundidade. O sal na borda de uma taça de Margarita não está lá à toa. Ele auxilia a destacar elementos do coquetel. Por isso que seu excesso será prejudicial ao equilíbrio da bebida, mascarando o que deveria ser ressaltado.
Mesmo um Dry Martini de característica mais seca tem registros ácidos e toques levemente adocicados. Comece a prestar atenção a essas sutilezas quando beber ou preparar seu próximo coquetel. Chame a atenção dos seus convidados para esses detalhes - claro, se o coquetel for o tema da conversa. Caso contrário, não corte uma discussão interessante sobre qualquer outro assunto apenas para descrever as notas ácidas do seu Martini. O gol que o time do seu convidado fez ou levou ainda é uma conversa mais importante que os aromas e sabores contidos em um coquetel!
Outra dica de Regan é sobre as preferências individuais. É seu trabalho, como anfitrião, levar em conta o gosto e as preferências de seus convidados. Se ao oferecer um determinado coquetel você nota que seu interlocutor não sabe exatamente do que você está falando, liste os ingredientes que fazem parte da bebida. Pergunte se a preferência é por um drinque mais doce, ácido, seco, ou até mesmo não-alcoólico. Há uma infinidade de coquetéis não-alcoólicos muito interessantes e carregados de sutilezas. Respeite as opções dos convidados, a não ser que eles deixem as decisões em suas mãos.
A próxima observação de Regan diz respeito aos sabores e peculiaridades das diferentes marcas ou estilos de uma bebida. Lembre-se que a maioria das receitas indicam as bebidas de forma genérica, como uísque, vermute, gin, etc. Ocorre que as diferentes marcas, estilos e regiões produzem bebidas com características distintas. Um exemplo: um uísque sour pode ser preparado com malt whisky ou blended whisky. Ambos são uísque, porém, cada um acrescenta uma particularidade à bebida final. Ajuste seu coquetel de acordo com os tipos e marca de ingredientes utilizados. Se for o caso, prove antes os ingredientes separadamente. No mínimo isso lhe dará um bom aprendizado.
Por fim, uma última dica do mestre Regan. Bons coquetéis são preparados com bons ingredientes. Isso não significa que você irá usar um uísque de mil reais a garrafa para fazer um coquetel, mas também não precisa usar um qualquer, que você não arriscaria beber puro ou com gelo. Aliás, neste item, a regra de ouro do mestre cachaceiro das cachaças Fulô, Vicente Bastos Ribeiro, dá o tom: não colocar em um coquetel aquilo que você não beberia puro.

Fonte: terra

quinta-feira, 4 de março de 2010

SABORES DO MAR E DO MUNDO EM PARATY.

Pegue um balaio cheio de pescados frescos, com robalos, camarões e lulas, especialmente esses, abundantes. Acrescente um punhado de farinha de mandioca, daquelas bem brancas e fininhas. Banana não pode faltar - e ela pode ser verde ou madura, em rodelas ou inteira, na casca. O incrível palmito in natura da Mata Atlântica, cada vez mais cultivado na região, também entra nesta composição. Numa panela, de barro ou de ferro, por favor, misture todos os ingredientes e flambe com pinga da boa. Esta é a receita da gastronomia caiçara, categoria de destaque entre os restaurantes de Paraty, com cozinhas de tantas etnias. Emblema da cultura local, é uma combinação harmoniosa entre a matéria-prima da região com tradições culinárias indígenas, africanas e europeias. Essa riqueza de sabores atlânticos é o tema do festival Delícias do Mar, que chega à segunda edição reunindo 16 restaurantes da cidade - eles criaram pratos com peixes e frutos do mar - e fica em cartaz durante todo o mês de março, terminando somente no domingo de Páscoa, dia 4 de abril. (Aula de culinária Caiçara em Paraty).
Durante o período colonial, Paraty cresceu e ficou famosa por ser o porto de onde partiam os navios levando as riquezas de Minas Gerais para a Europa. Os tropeiros desciam a serra carregados de ouro e diamantes. E subiam levando farinha, cachaça e peixe seco. Assim também se formou a tradição gastronômica local e, até hoje, a cidade é referência na produção de derivados de cana e de mandioca. O peixe seco é uma tradição que foi se perdendo com o tempo, depois do desenvolvimento de geladeiras. Mas há gente interessada em recuperar este método de conservação de pescados para apresentar aos turistas.
- Todos os anos, por duas ou três vezes, as peixarias da cidade recebem tainhas secas preparadas na comunidade da Praia do Sono, que pesca uma grande quantidade. Quero começar a usar o ingrediente em receitas - diz Paulo César da Silva, o chef Caju, de 38 anos, nascido em Paraty.
Ele comanda a cozinha do restaurante Casa do Fogo, que, se não pode ser chamado de caiçara, tem um forte acento local: quase todos os pratos são flambados com a Coqueiro, uma das melhores pingas de Paraty, num espetáculo pirotécnico à vista dos clientes. A receita que representa a casa no festival gastronômico leva frutos do mar como polvo, camarão, lula e marisco, com palmito fresco e ervas, tudo flambado na cachaça. O restaurante serve um menu degustação com entrada (robalo marinado com folhas verdes ao vinagrete de laranja) e uma sobremesa (flambada, claro) por R$ 60.
As labaredas de aguardente saindo das frigideiras também esquentam outras cozinhas participantes do Delícias do Mar, que está em sua segunda edição. No Voilá Bistrot, na estrada para Cunha (SP), a receita é feita de camarões grelhados flambados na pinga com risoto trufado (R$ 62), enquanto no Bistrô Brasil o prato criado para o festival combina robalo, palmito, cenoura, lichia e maracujá (R$ 50) - tudo finalizado no calor do fogo da cachaça.
No bar Santa Trindade, inaugurado no meio do ano passado, camarões são preparados na chapa com cachaça e mel (por que não melado?). A fórmula criada para o festival custa R$ 42 e começa com casquinha de siri em crocante de parmesão, terminando com creme brulée de manga. O Refúgio, um dos restaurantes mais tradicionais de Paraty, quase no cais, participa do festival com a posta de robalo al mare, servida com camarões, polvo, lula, mariscos e batatas ao murro (R$ 64,80, em porção que pode ser dividida), com destaque para o peixe, que ganha uma pele crocante depois de frito.
Principal referência em gastronomia caiçara, o restaurante Banana da Terra dá um tratamento moderno à tradição. A chef Ana Bueno é uma das mais ativas na preservação das tradições gastronômicas locais. Ela organiza, em novembro, a Folia Gastronômica, um festival dedicado aos sabores caiçaras que recebe cozinheiros de todo o Brasil. Em 2009, o evento não aconteceu pela primeira vez, por falta de patrocínio. Para este ano, tudo indica que ele será realizado. Seguindo a filosofia de valorizar os ingredientes nativos em reinterpretações, Ana criou para o Delícias do Mar uma moqueca de palmito com banana e pimenta de bico (R$ 56).
Tanto o Refúgio quanto o Banana da Terra servem o camarão casadinho, prato típico mais famoso de Paraty. Mas o melhor lugar para provar a receita é no Quiosque do Lapinha, no canto esquerdo da Praia do Pontal, a mais próxima do Centro Histórico. Ali, Antonio Lapa prepara uma farofa de camarões miúdos, com pimenta, cebola e cheiro verde. A seguir, corta pela barriga dois daqueles camarões enormes e os recheia com a farofa, juntando os crustáceos, que são presos por palitos e depois fritos. A mesma farofa molhadinha recheia ótimas lulas. Para provar uma cozinha caiçara autêntica, simples e saborosa, não há lugar melhor. E a comida vem sempre acompanhada da prosa também saborosa do Lapinha, que, ainda por cima, serve cerveja gelada... E um ótimo peixe frito.
Culinária francesa e Italiana também está em Paraty
O sotaque caiçara não é o único a ser escutado nas cozinhas de Paraty. A culinária da França e a da Itália, principalmente a da segunda, estão muito bem representadas na cidade, que tem ainda restaurante tailandês, parrilla argentina e uma boa seleção de bares, cafés e sorveterias (à moda italiana, como a Miracolo e a Pistache).
Pelo conjunto da obra, resultado da equação entre a ótima cozinha e o ambiente fabuloso, o Le Gite d'Indaiatiba é o restaurante mais imperdível de Paraty. Está um pouco afastado do Centro, mas é aí que reside grande parte do seu sabor. Há quem chegue lá de helicóptero, vindo de Angra dos Reis. O ceviche de peixe fresquíssimo com suco de laranja e frutas vale qualquer esforço. Entre os pratos principais, destaque para os camarões apimentados com arroz de pitanga, o curry de lulas com leite de coco e o peixe com manga e gengibre. Para encerrar o percurso, nos fins de semana é servida uma tarte tartin famosa. Tão bom quanto a refeição é esperar por ela na cachoeira ou na piscina de água natural.
Para uma refeição leve no Centro Histórico, não pode haver lugar melhor que o Le Castellet, uma creperia com paredes de pedra que bem poderia estar em alguma cidade da Provence, com suas mesas floridas e cadeiras coloridas. Além dos ótimos crepes, a casa serve a bouillabaisse, a sopa de pescados típica do sul da França. Como mais da metade dos brasileiros que visitam Paraty vem de São Paulo, as pizzarias e casas italianas, de uma maneira geral, fazem sucesso ali. Repetindo a fórmula de sucesso do Le Gite, o restaurante Villa Verde funciona numa agradável casa, com direito a banho de cachoeira antes do almoço. No cardápio, receitas italianas com massas caseiras, além de carpaccios, risotos e clássicos como ossobuco.
As cachaças não podem faltar na cidade
Numa de suas músicas mais conhecidas, Assis Valente cantou: "Vestiu uma camisa listrada/ E saiu por aí/ Em vez de tomar chá com torrada/ Ele bebeu parati". Havia tantos alambiques na cidade durante o período colonial (eram mais de cem) que Paraty se tornou sinônimo de cachaça consagrado pelos dicionários, entre dezenas de sinônimos da bebida. A fama vem de longe e, se hoje em dia a produção é bem menos significativa, Paraty continua a produzir algumas das melhores pingas do país. São pelo menos seis rótulos elaborados atualmente: Coqueiro, Corisco, Paratiana, Vamos Nessa, Engenho d'Ouro e Maria Izabel. E o Centro Histórico tem, provavelmente, a maior concentração de cachaçarias do mundo: são cinco lojas que vendem, além dos rótulos locais, exemplares de todo o país.
A cidade fabrica a bebida desde 1600, segundo historiadores. Mas somente em 1983 passou a ser realizado o Festival da Pinga, um dos principais eventos do recheado calendário paratiense, que este ano acontece entre os dias 19 e 22 de agosto. Além das versões ouro (envelhecida, às vezes por mais de 20 anos, sempre um pouco mais cara) e prata, há variantes como a gabriela (com cravo e canela), a caramelada (que leva melado) e a azulada (com folhas de tangerina, que dão esta coloração ao líquido), e várias infusões com frutas.
Para entender o processo de produção, fazer pequenas degustações e comprar umas garrafas (ninguém resiste), alguns engenhos recebem visitantes. A Fazenda Murycana, na estrada Paraty-Cunha, tem a maior estrutura. Além da visita aos alambiques, a propriedade tem um pequeno museu, restaurante, loja, trilhas na mata, cachoeiras, cavalos para alugar e esportes de aventura, como tirolesa, rapel e circuito de arvorismo. Um pouco acima, na mesma estrada que leva a Cunha, está o Engenho d'Ouro, uma das menores, mas com visita muito bem conduzida pela família proprietária. A força que movimenta a moenda vem de uma roda d'água - que pode, ainda, se converter em uma ótima cachoeira - e todo o processo de produção é feito por gravidade.

Fonte: oglobo

domingo, 28 de fevereiro de 2010

BOTEQUIM Nº 1 (1967) & CONVERSA DE BOTEQUIM.

Sidney Miller

Se a vida é pouca
Bate palma, bate boca
Bate papo no boteco
Onde a calma faz morada
Bate perna na calçada
Madrugada, bate a porta
Quando a Lua quase morta
Vai batendo em retirada

Se a dor é tanta
Vem comigo, conta e canta
Que tristeza lhe amedronta?
Que paixão te desencanta?
Põe teu copo em minha mesa
Deixa a dor por minha conta
Que teu pranto com certeza
Nunca mais há de voltar

José das Tantas,
Meu compadre camarada
Não precisa chorar
Porque perdeu a namorada
Mas não perdeu
Esta vontade de cantar
Antonieta,
Vem ouvir meu samba novo
Deixa o povo falar
Mostra que a vida
Não tem só uma faceta.
Só faz careta
Quem não sabe argumentar

De bar em bar
Minha viola desce a estrada
Tira um toque da alvorada
Tira um verso de ternura
Tira o tom da noite escura
Tira o Sol da madrugada
Faz do amor a partitura
Faz da dor a batucada

E o botequim
Tira de mim essa saudade
Fecha os olhos pra verdade
Mas a vida continua
Quando o dia sai à rua
E a verdade se retrata
Se desfaz a serenata
Morre um sonho e nada mais




Noel Rosa - Conversa de Botequim

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU SOBRE O BRASIL.


LEIAM COM BASTANTE ATENÇÃO.
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.
É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!

Divulguem esta mensagem para o máximo de pessoas que vocês puderem. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao lerem estas palavras irão, pelo menos, por alguns momentos, refletirem e se orgulharem de serem BRASILEIROS!!!

Fonte: Mensagem retirada de correio-eletrônico de livre circulação

OXALÁ A JUSTIÇA DECRETE O FIM DOS SPAMS!!!

Imagem: dreamstime

 SERÁ O INÍCIO DO FIM DESTA PRAGA?

Justiça americana tira do ar rede que enviava 1,5 bilhão de spams por dia.

A Justiça americana autorizou a desativação de 277 domínios de internet ligados a uma rede de computadores-zumbis (botnet) conhecida como Waledac, que enviava 1,5 bilhão de spams por dia. A ação da justiça foi em resposta a um pedido da Microsoft, que espera ter cortado a cabeça da rede de spammers.
"Botnet" é como se chamam os exércitos de computadores-zumbis infectados por vírus que são controlados remotamente por hackers, cumprindo funções determinadas por eles como enviar spams, derrubar sites ou espalhar códigos maliciosos pela rede.
Essa estrutura torna muito difícil rastrear e tirar do ar uma botnet, pois sua operação é descentralizada em milhares de computadores espalhados pelo mundo. Além disso, a maioria dos donos desses PCs não sabem que seus computadores estão ligados a essas redes. Apesar dos sites terem sido tirados do ar, essas máquinas continuam infectadas até que os usuários atualizem seus sistemas e programas e limpem o computador com algum antivírus.
A Microsoft pretende atingir as redes de comunicação da botnet antes que seus operadores consigam restabelecer a rede. A decisão judicial determinou que a VeriSign, responsável pela manutenção de endereços online, tirasse do ar temporariamente os domínios suspeitos. Os donos dos domínios têm até o dia 8 de março para recorrer, mas os advogados da Microsoft não acreditam que qualquer atitude seja tomada nesse sentido.
Entre os domínios bloqueados estão Lifegreetingcard.com, Movies4thjuly.com e Bestgoodnews.com. Segundo o Wall Street Journal, quase todos os 227 domínios era registrados informações de residentes da China. A função desses sites é enviar os comandos que fazem funcionar a Waledac. Os computadores infectados visitavam os sites de tempos em tempos para receber instruções.
A Microsoft tem interesse direto em tirar do ar esse tipo de rede uma vez que seu sistema Windows é o mais afetado por vírus e programas maliciosos. Além disso, a empresa também é dona de um dos maiores serviços de email pela web do mundo. Segundo a Microsoft, entre os dias 3 e 21 de dezembro de 2009 A Waledac foi responsável pelo envio de 651 milhões de emails apenas para contas do Hotmail.


Fonte: oglobo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

ANO DE ELEIÇÃO, ANO DE MUDANÇAS!? VOTE CONSCIENTE!!!


Imagem: dreamstime

Este blog foi idealizado não apenas para tratarmos de assuntos relacionados às bebidas. Seja ela simples ou sofisticada, com ou sem teor de alcool, pura ou com gelo.
Nas mesas dos botecos, um dos assuntos mais discutidos, sem dúvida, é a política. Seja de qual partido for, os debates ocorrem de uma forma natural, quer seja pelo que já ocorreu, mas que continua dando frutos; quer seja pelo noticiário ainda fresquinho, do jornal das oito na televisão.
De princípio, desde a muito tempo atrás, ouvimos falar sobre 3 coisas que não se discute, porque trará desavenças e inimizades: política, futebol e religião. Não é verdade? Hoje especificamente, vamos jogar conversa fora, adentrando no buraco negro da política nacional. A qualquer hora do dia ou da noite, nós lemos na internet, ouvimos no rádio ou vemos na televisão, novas denúncias de fraude, corrupção, desvio de verba pública, mensalão, dinheiro nas cuecas, nas meias e até em lugares menos apropriados.
Estatisticamente eu não tenho como precisar, mas com certeza, o Brasil figura entre os países com maior número de políticos inspiradores de crônicas, sátiras ou anedotas de nossos talentosos humoristas. Nunca antes neste Páis, foram originadas tantas charges, programas de humor, livros, fantasias, músicas, repentes, etc.
Não tomo partido, obviamente que tenho as minhas convicções e preferências, mas matenho a minha imparcialidade, por isso referencio este espaço totalmente democrático.  
Postei 2 videos que retratam bem o tema, sendo um deles mais recente, tendo como inspiração a música de carnaval mais votada em Salvador, e a segunda, um pouco mais remota, gravada pelos Titãs.

1) Rebolation.




2º) Vossa Excelência

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

PESQUISA APONTA CRESCIMENTO NO CONSUMO DE CACHAÇA ATÉ 2013.

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Em relatório divulgado no final de 2009, o International Wine and Spirits Records (IWSR), uma das mais importantes empresas de pesquisa de mercado do setor bebidas, fez uma previsão de que, para o período compreendido entre os anos de 2008 e 2013, os únicos segmentos entre as grandes categorias de bebidas destiladas a registrar crescimento significativo no mercado mundial serão os uísques e o rum/cane. Nesta última categoria, inclui-se nossa tradicional cachaça. E isso nos interessa.
Embora a cachaça figure entre uma das bebidas mais produzidas e consumidas no mundo, sua produção e consumo está restrita ao nosso território. O Brasil não exporta mais que 1% de sua cachaça, o que demonstra o potencial de crescimento desta bebida no mercado exterior. Mas sua exportação esbarra em algumas dificuldades. O fato de a cachaça ser um destilado do mosto de cana-de-açúcar faz com que em um dos principais mercados internacionais, os EUA, ela receba o nome e herde o mesmo tratamento fiscal do rum. Daí a razão para ela estar inclusa muitas vezes na categoria de rum entre as pesquisas de mercado internacionais. Mas, afinal, o que separa o rum da cachaça? Por que no Brasil essa confusão não tem espaço?
A bem da verdade, essa confusão de fato não ocorre no Brasil, mas outros desentendimentos com relação à nomenclatura da nossa cachaça persistem mesmo no território nacional, fruto principalmente da desinformação. Há quem afirme que cachaça é a aguardente artesanal, e que só pode ser chamada de caninha a cachaça elaborada a partir de determinada qualidade de cana-de-açúcar. São lendas e achismos que fazem parte da história da mais autêntica bebida destilada brasileira. Agora, com a Copa e as Olimpíadas no Brasil vindo aí - e certamente uma porção de gringos irá se debruçar sobre copos de caipirinha e perguntar a respeito do nosso destilado de cana - convém, o quanto antes, extinguir as dúvidas. Mesmo porque o treinamento para bartenders e garçons que devem atender a demanda de tais eventos deve começar em breve, espero. Para resolver tais dúvidas, nada melhor que a letra da lei.
Muitos dos que acham isso ou aquilo da nossa muito falada e mal conhecida cachaça desconhecem a existência de legislação específica, ou não leram a lei que rege o tema. O decreto 6.871, de 04 de julho de 2009, aprova na forma de anexo o Regulamento da Lei 8.918, de 14 de julho de 1994, sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de bebidas no país, exceto vinho que é regulamentado por decreto específico. Nos artigos 51, 52, 53 e 54 daquele decreto, ficam estabelecidas as diferenças entre aguardente, aguardente de cana-de-açúcar, cachaça e rum. Para não fazer do tema prazeroso algo enfadonho, não vou aqui citar a lei e seu artigos, mas apenas marcar que, fundamentalmente:
Aguardente é uma bebida destilada com gradação alcoólica entre 38 e 54% do volume após o rebaixamento de destilado simples ou do mosto fermentado, que leva o nome de seu produto de origem. Por exemplo, aguardente de banana, tangerina, ameixa, etc. O nome aguardente de cana, portanto, se destina ao destilado que obedecendo as condições anteriores, é obtido exclusivamente da cana-de-açúcar ou do mosto fermentado da cana-de-açúcar.
Cachaça, entende a lei, é a denominação da aguardente de cana produzida no Brasil, a partir do mosto fermentado do suco da cana-de-açúcar, com gradação alcoólica entre 38 e 48% do volume após rebaixamento. Note que não há qualquer referência ao fato de ser produzida em alambique artesanal, ou em grandes destilarias que utilizam procedimentos de destilação contínuo.
Rum, entende a referida lei por fim, é o nome dado ao destilado simples de melaço ou da mistura de destilados de cana-de-açúcar e de melaço, apresentando uma gradação alcoólica entre 35 e 54% do volume após rebaixamento.
Então, vamos a algumas conclusões. O que difere a aguardente de cana-de-açúcar da cachaça, é que a cachaça deve ser necessariamente obtida a partir da destilação do mosto fermentado do caldo da cana, enquanto a primeira não exige a fermentação do mosto. Esse cuidado confere à nossa bebida características de aroma e sabores peculiares, que não serão encontradas nem na aguardente, nem no rum, que só pode ser obtido a partir do destilado do melaço de cana ou da mistura de destilados de cana e do melaço.
Portanto, se o crescimento do setor no contexto internacional vier, como é de se esperar, parece importante que nomenclaturas corretas sejam de conhecimento público, para que inclusive os meios especializados possam divulgar e discutir de maneira apropriada o, auxiliando assim no esclarecimento e propagação da nossa cachaça.
Em tempo: pinga, caninha, marvada, levanta defunto ou qualquer outra alcunha pela qual nossa preciosa cachaça possa ser conhecida, pedida e servida nos balcões do país, obviamente não são contempladas pela lei. São valorosas e carinhosas contribuições que o uso popular faz para a difusão de nossa boa e velha cachaça, seja ela de alambique ou não.

Fonte: terra

sábado, 20 de fevereiro de 2010

ESPECIALIDADE DA CASA.

Imagem: dreamstime

No quintal de casa ou no apartamento, jovens com menos de 30 anos têm investido até R$1 mil em um hobby inusitado. Com equipamentos como pequenos moinhos, baldes, caldeirões, geladeiras e insumos, eles são capazes de produzir cerveja. A prática, comum nos Estados Unidos e em países europeus, atende pelo nome de ‘homebrew’ (algo como fabricação caseira) e tem atraído cada vez mais praticantes. O objetivo, segundo eles, não é comercial e o hobby pode ser comparado com a culinária, pois o cervejeiro tem a possibilidade de misturar os ingredientes da forma como preferir, deixando a cerveja mais ou menos amarga ou até mesmo alterando o teor alcoólico.
A receita é conhecida há mais de três mil anos e os ingredientes são relativamente simples: água, malte (cevada, trigo, etc), lúpulo, fermento e açúcar.
O economista Fulvio Sabbagh, de 29 anos, conta que produz a bebida há dois anos. “É mais pelo hobby, porque eu gasto mais do que se comprasse a cerveja industrializada. Mas nada paga o prazer”, diz ele. Sua última produção levou mel. “É possível fazer qualquer tipo de cerveja em casa.”
A bebida é obtida da fermentação alcoólica preparada a partir de um líquido chamado mosto. O tempo total de preparo pode levar até oito horas, entre moer os grãos, ferver, filtrar e resfriar o líquido. Neste período, dependendo dos equipamentos, é possível produzir mais de 30 litros. Depois, o líquido deve ser engarrafado onde o processo é concluído com a fermentação natural, que pode levar de uma semana a vários anos.
No estado de São Paulo, a Acerva (Associação dos Cervejeiros Amadores), que conta com 60 sócios, promove encontros para degustações e troca de experiências. O último deles aconteceu em Santos, quando foi produzida cerveja nas areias da praia. Philip Zanello, de 27 anos, um dos fundadores da associação, explica que aprendeu a técnica nos Estados Unidos, onde trabalhava em uma livraria. “Achei um livro que explicava a técnica. Assim que voltei para o Brasil, coloquei-a em prática. Meus pais, no início, não acreditaram que eu queria produzir cerveja em casa”, diz ele. Hoje em dia, é com sua produção que os churrascos da família são regados. Zanello calcula que no Brasil pouco mais de mil pessoas fabriquem cerveja em casa. Os integrantes da associação foram sendo reunidos pelo Orkut e marcaram o primeiro encontro durante a Brasil Braw de 2007, feira que reúne o meio cervejeiro.
O engenheiro Marcos Arnus, de 26 anos, começou sua produção em 2008. Ele concorda que produzir a bebida de forma caseira possa ser comparada com a culinária. “Como bom alquimista, sempre variamos a receita. A última que produzi foi a Pumpking Ale, uma cerveja americana feita no Halloween e que leva abóbora.” Seus equipamentos foram instalados em um quartinho próximo ao escritório do pai. Já o arquiteto Fábio Lopes Guzzo, de 25 anos, que mora com os pais, produz a bebida dentro do apartamento, na área de serviço. “Faço na cozinha de casa e os equipamentos ficam na área de serviço. Meus pais apoiam e gostam da cerveja que produzo”, diz Guzzo.
Embora simples, conseguir produzir uma bebida de qualidade requer perseverança. “Meus amigos acharam que minha primeira cerveja ficou ruim, mas como o pai que não acha o filho feio, eu adorei. Com o tempo, me aperfeiçoei”, diz Sabbagh.

Fonte: jornaldatarde

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

ENTRE DE CABEÇA NESTE CARNAVAL, MAS USE CAMISINHA!!!

Carnaval é alegria, é divertimento, e para que você possa aproveitar outras tantas vezes mais, é preciso se cuidar. Preservar a sua vida e a de terceiros, não significa ser careta, significa ter consciência, ter bom senso, evitando fazer uso de bebidas, de drogas e fazer sexo sem segurança. A bebida não combina com direção, a droga mata os neurônios e o sexo poderá levá-lo a contrair as DST e a mais fatal de todas: a AIDS!
Este video retrata bem o assunto.



Bom Carnaval, aproveitem com moderação!!!

Claudio de Souza

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

DIGA-ME O QUE BEBES...



Junte na mesma coqueteleira um barman com mais de trinta anos de histórias de balcão e os tipos mais comuns nos bares das grandes cidades. O resultado é este infográfico, onde o experiente Derivan Ferreira de Souza diz quais são os drinques que determinados perfis de homens e mulheres pedem. Ele também dá a receita para quem quiser preparar as próprias bebidas.

Sim, tem um barman observando você

Derivan, como é conhecido, sabe que nessa profissão não basta fazer coquetel. Tem de saber ler as pessoas e, com o tempo, adivinhar o que desejam. Para compor esse perfil observador, some o posicionamento estratégico (ficar atrás do balcão) às passagens por bares bacanas, como o Esch Café, em São Paulo, e ao fato de ter percorrido 25 países para estudar e capturar tendências.


Fonte: iG

sábado, 6 de fevereiro de 2010

INICIANDO UM PROJETO LITERÁRIO.



Num ambiente descontraído e heterogêneo, os botecos são os redutos de quem gosta de interagir-se com amigos, colegas do trabalho, profissionais da mesma área, os mais chegados da faculdade, familiares e até os da mesa ao lado, que mesmo não sendo conhecidos acabam trocando algumas palavras.
Os assuntos são os mais diversificados posíveis, que vai do cômico ao trágico, das gargalhadas ao pranto, das verdades às mentiras, da realidade à fantasia.
A cada dia, a idéia foi crescendo e dei início a busca de casos presenciados, inicialmente, por amigos e parentes. Solicitei para os meus contatos  de correio eletrônico que o fizessem também. Irei fazer um pedido especial àqueles que me seguem no Twitter, e ao mesmo tempo, confirmar o quanto as redes sociais são importantes para as nossas relações.
Não pretendo alterar o teor do que me for enviado, apenas o farei dentro de um padrão literário, preservando o nome das pessoas citadas, dos colaboradores, do estabelecimento que frequentam e das empresas as quais trabalham, cidade, telefones, emails, etc. O que eu pretendo manter é a regionalidade, porque o dialeto e alguns termos são bastante diferentes, enriquecendo com isto a literatura desta crônica. 
Para aqueles que vierem a contribuir com o progresso do meu trabalho, ficarei deveras  agradecido.

Cláudio de Souza.